é possível ouvir esta edição no recurso acima – e não é voz de robô não, é a minha mesmo
eu quero me estabelecer como professor de jornalismo, comunicação e, quem sabe, metodologia e tive certeza disso no mestrado e quando assumi turmas como professor substituto. essa determinação tem guiado as escolhas dos últimos anos e foi assim que parei no doutorado na UFBA, que me acolhe desde a graduação.
agora estou praticamente no meio do doutoramento – e eu adoro a essência processual dessa expressão.
desde o início do curso, em 2021, uma frase me marcou e me ajuda a entender 'o que é que eu estou fazendo da minha vida', para além de perseguir esse desejo de ter o ensino como atividade profissional principal. eu a ouvi na primeira aula da disciplina que amadurece e confronta seu projeto de pesquisa (seminários avançados – chic!). o professor André Lemos conduzia a aula e estabeleceu uma distinção:
o mestrado serve para se ambientar e conhecer o que é o universo da pesquisa, como fazê-la – Marcos Palácios, meu orientador no mestrado, também usava muito esse argumento para me tranquilizar.
o doutorado não. no doutorado são outros 500.
ele queria deixar claro a responsabilidade da empreitada em que estávamos nos metendo e foi aí que fez a declaração que me ronda desde então.
"doutor é alguém que tem uma voz"
eu sinto que 'é sobre isso'. no fundo, o que estou mesmo correndo atrás nesse processo do tal doutoramento é uma voz. ter ou ser uma voz. não a voz, mas uma voz. parece-me autoexplicativo.
essa não tem sido uma busca fácil, não é nada rápido como os truques vendidos no YouTube, mas hoje eu me sinto mais confiante em relação a voz que já tenho em relação a alguns dos temas que estão ao meu redor.
jornalismo;
apuração jornalística;
estudos em jornalismo digital;
plataformização;
metodologia e
modelos de negócio em jornalismo.
estou começando a botar a pesquisa e a cara voz na rua
esse 'tico' de confiança por achar que estou no caminho de encontrar essa voz é o que me motiva a começar a escrever aqui e a tocar alguns outros projetos paralelos e, ao mesmo tempo, impulsionadores da pesquisa. a motivação para mim é clara: a troca e o compartilhamento são ferramentas indispensáveis do que é a base de qualquer grau de aprendizado: estudar, parar e ir ali conhecer o mundo.
Vou aprender a ler
Pra ensinar meus camaradas
(grandes Roberto Mendes, Capinan e as cantigas do Recôncavo baiano)
📅 na próxima edição…
detalho o lead do que é minha atual pesquisa. até lá ; )